A rapariga cá de casa anda muito entusiasmada com o baile de finalistas que há-de acontecer esta semana. A maternidade e a maturidade dão-me uma visão interessante das coisas, revejo-me na minha filha. Aquela azáfama e a ansiedade dos preparativos, as exclamações explosivas de entusiasmo e alegria, são demonstrações de que se vive ao rubro na adolescência por tudo ser vivido à mistura e tão intensamente. E também tão intensa e abruptamente se altera o humor e o estado de espírito. Eu também era assim, tal e qual como ela. É por isso que me revejo nela e acabo por reviver a minha vida, vejo que diferença faço de quando tinha 15 anos.
É engraçado que o baile de finalistas seja no espaço onde, nos anos 80, eu ia regularmente aos bailes. A vida dá tantas voltas... se alguma vez me passou pela cabeça que um dia a minha filha iria a um baile ali...
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