domingo, 31 de dezembro de 2006

FELIZ ANO NOVO!!!


UN AÑO MÁS
En la Puerta del Sol
Como el año que fue
Otra vez el champagne y las uvas
Y el alquitrán, de alfombra están
Los petardos que borran sonidos de ayer
Y acaloran el ánimo
Para aceptar que ya, pasó uno más
Y en el reloj de antaño
Como de año en año
Cinco minutos antes
De la cuenta atrás
Hacemos el balance de lo bueno y malo
Cinco minutos antes
De la cuenta atrás
Marineros, soldados, solteros, casados,
- amantes, andantes
Y alguno que otro
Cura despistao
Entre gritos y pitos los españolitos
Enormes, bajitos hacemos por una vez
Algo a la vez
Y en el reloj de antaño
Como de año en año
Cino minutos más para la cuenta atrás
Hacemos el balance de lo bueno e malo
Cinco minutos antes
De la cuenta atrás
Y aunque para las uvas hay algunos nuevos
A los que ya no están echaremos de menos
Y a ver si espabilamos los que estamos vivos
Y en el año que viene nos reímos
1, 2, 3 y 4 y empieza otra vez
Que la quinta es la una
Y la sexta es la dos y así el siete es tres
Y decimos adiós
Y pedimos a Dios
Que el año que viene
A ver si en vez de un millón
Pueden ser dos
En la Puerta del Sol
Como el año que fue
Otra vez el champagne y las uvas
Y el alquitrán, de alfombra están
Autoria: Mecano

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

Hoje lembrei-me que há uns post's atrás escrevi que ia dando notícias acerca de como se iria desenrolando o processo R.V.C.C. e que na realidade, quase não o tenho feito. Assim sendo, resolvi escrever acerca disso hoje.
Até agora concluí duas etapas. A primeira consistia em contar a história da minha vida através de questionários que abordam vários temas e áreas da minha vida. Só vos digo que em todas as sessões que tive saí sempre muito cansada mentalmente. Nunca pensei que fosse tão cansativo rebuscar na minha memória lembranças da infância, adolescência e a vida adulta. É desta maneira que o técnico consegue saber o que eu aprendi com a minha vida, para que as minhas competências possam ser reconhecidas e certificadas. E estou eu habituada a escrever, imagino se não estivesse...
A seguir veio a Língua Portuguesa. Esta é a área em que me sinto mais à vontade, mas não posso dizer que tenha sido fácil. Fiz alguns exercícios, um trabalho de grupo, de uma lista de doze temas escolhi um e escrevi quatro folhas A4 manuscritas e tive que falar em público durante três minutos. Resumidamente contei como foi a minha vida, onde trabalho, o que faço nos tempos livres e quais são os meus projectos para o futuro. Esta última foi particularmente difícil para mim porque sou tímida. Mas... também sei ser destemida se o acontecimento assim o pede. Não nego que me passou pela cabeça desistir, mas dei a volta por cima porque afinal de contas sou adulta. Não me deixei levar pelo desânimo e quando chegou a minha vez de falar lá fui eu cheia de coragem de falar alto e bom som para uma dezena e meia de pessoas. Entre elas estava o técnico que me disse que eu tinha estado muito bem, nem parecia que estava nervosa e que lhe tinha agradado muito o facto de eu ter posto um toque de humor quando falei.
Ter falado em público desta vez, nada mais é do que um ensaio ou uma preparação para o dia em que for a sessão de júri. Mas ainda é cedo para me preocupar com isso.
Por hoje, as notícias ficam por aqui.

Bom resto de semana para todos!!!

sábado, 23 de dezembro de 2006

domingo, 17 de dezembro de 2006

É Natal

É verdade que esta época do ano está muitas vezes mascarada de boas intenções. E também é verdade que nos deveríamos preocupar durante todo o ano em partilhar e fazer o bem.
Por ser mais um final de ano, esta é uma época de reflexão do nosso comportamento perante a sociedade. É comum fazermos uma introspeção e analisar o que devemos melhorar no ano que se avizinha.
Durante esta semana, conversei com uma senhora que me disse que dá valor às tradições e que no Natal, faz questão de celebrá-lo como lhe foi ensinado. Segundo ela, se não seguirmos as tradições, quem somos nós? Não temos raízes, não há nada a que nos possamos "agarrar", é como se não tivéssemos aprendido nada.
Que me lembre, nunca tinha ouvido ninguém abordar este tema desta maneira. Ouvi, analizei e dei-lhe toda a razão. Há uma forte tendência para seguir os costumes que nos foram incutidos durante a nossa infância e juventude. Durante o crescimento habituamo-nos e depois de adultos seguimo-las.
No entanto, aplicando esta ideia à minha pessoa, verifico que não passo o Natal da mesma maneira que passava com os meus pais.
Mas há algo que não mudou, nem eu quero que mude: o simples facto de celebrar o Natal e estar consciente do verdadeiro motivo pelo qual se celebra o Natal....

" Pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura.
E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo:
Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens"

Bíblia Sagrada, livro S. Lucas capítulo 2, versículo 11 a 14

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Desafio


Fui desafiada pela dona deste blog a divulgar aqui 5 manias estranhas. Vou acrescentar algo a este desafio: além das 5 manias estranhas vou divulgar 5 manias parvas. Então cá vai:


MANIAS ESTRANHAS

1 - Pôr os polegares nas presilhas das calças e virar-me de costas para porta da loja onde trabalho. (Esta é forte, hein? Eu devia era virar-me de frente para receber os clientes de braços abertos...)

2 - Apontar num caderninho que todos os dias carrego comigo, os pensamentos que me venham à cabeça e que eu ache interessantes para depois desenvolver aqui, esteja eu onde estiver... normalmente fica tudo a olhar, claro! E eu "preocupadíssima" com isso... (Que panca, né?)

3 - Antes de adormecer, certifico-me de que aquela é mesmo a minha almofada.

4 - Quando entro no carro para conduzir, primeiro dou à chave na ignição e só depois fecho a porta do carro. (não é por nada, é mesmo só porque sim e por acaso já tinha escrito isso
aqui)

5 - Antes de provar algum alimento pela primeira vez tenho que o cheirar, senão não me sabe bem...(ups!)


MANIAS PARVAS


1 - Que fico feia e gorda nas fotografias e nos filmes. (ah, pois...)

2 - Sair sem guarda-chuva, mesmo com o tempo a prometer chuvada na certa. (apanho cada molha...)

3 - Que não gosto de ver televisão. (porque até gosto, não tenho é muita paciência)

4 - Que ninguém me entende. (!!!)

5 - Que sou diferente da restante humanidade. (esta mania parva está associada à anterior)

E agora uma conclusão que tirei ao pesquisar a minha personalidade para escrever este post: descobri que tenho a mania... e nunca me tinha apercebido disso... :-)

(foto: eu numa praia muito próximo da Ericeira)

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

Passeio à chuva


Hoje choveu bastante, mas mesmo assim não quis deixar de dar o meu passeio habitual à hora do almoço. E fiz muito bem, porque tenho uma prespectiva diferente da paisagem e de tudo o que a compõe.
Para começar, com o guarda-chuva aberto olho para o chão e só vejo os pés das pessoas que têm coragem de andar de encontro aos seus destinos ou que não têm tempo de abrigar-se debaixo dos toldos das lojas. Se calhar, as pessoas que continuam a andar, apesar de estar a chover, são as que já não cabem debaixo dos toldos das lojas...
Eu sou diferente, gosto de avançar no meu percurso habitual, ir andando independentemente de estar a chover ou a fazer sol.
A chuva é nostálgica e propícia a pensamentos obscuros e tristes. Mas eu sou diferente, penso que o sol há-de vir e quando isso acontecer, será mais brilhante que nunca e dar-me-á uma grande força anímica.
Pois é... eu sou diferente da maioria das pessoas que conheço e isso apraz-me.
Serei pretensiosa? Não... Então, individualista? Talvez... Segura daquilo que gosto? Sim!!!

BOM FIM DE SEMANA!!! (com direito a feriado e tudo)

foto: nascer do Sol ali para os lados de Ferreira do Alentejo

domingo, 3 de dezembro de 2006

Tobi

A 28 de Novembro de 1974, era eu uma rechonchuda menina de 6 anos, chegou à minha casa aquele que se tornaria um dos meus melhores amigos de infância, o meu cão. O meu pai e o meu irmão foram buscá-lo à casa onde nascera, quando já estava suficientemente crescido para viver na casa dos novos donos.
Pusémos-lhe o nome Tobi, mas não me lembro como ou quem é que se lembrou daquele nome. O pêlo dele era castanho e tinha uma mancha branca no peito. Era rafeiro, não tinha raça definida, mas era lindo!
Lembro-me de me sentir muito feliz por ter um cachorrinho fofinho para brincar e de ele beber o leite por um biberon que a minha mãe improvisou, pondo uma tetina no gargalo de uma garrafa.
O Tobi acompanhou toda a minha infância, era o meu animal de estimação e um dos meus amigos.
Todos os anos, a minha mãe fazia um bolo para comemorar a data da chegada do Tobi à minha casa, do qual ele comia também um bom pedaço. E como ficava feliz! Assim que lhe cheirava a bolo já não largava a porta... Também havia outra situação em que ele não largava a porta: quando rebentavam foguetes. Tinha tanto medo daquele estrondo que dava pena e a minha mãe deixava-o entrar até acabar o barulho.
Quando ouço dizer que os cães adoram as crianças, eu concordo e sei isso por experiência própria, nós brincávamos e passeávamos juntos. Eu tinha duas maneiras de me deslocar: a pé ou de bicicleta. De qualquer das maneiras, o Tobi acompanhava-me sempre. Quando eu ia de bicicleta era muito mais divertido porque o Tobi corria à minha frente. É claro que me espalhei ao comprido algumas vezes... e ele esperava por mim... :-)
Entretanto o Tobi começou a envelhecer e eu a crescer. Ao mesmo tempo, ele envelhecia na vida e eu florescia para a vida. Não nego que o Tobi deixou de ter a importância que tinha quando eu era criança. Com o crescimento, eu comecei a ter menos tempo para brincadeiras e a dar valor a outras coisas, o que é perfeitamente natural.
O meu Tobi começou a ficar muito doente e morreu no Verão de 1986, era eu uma donzela de 18 anos.
Quero terminar este texto de uma forma feliz; o Tobi foi um dos meus melhores amigos de infância e eu nunca me esquecerei dele. Não há nenhum dia 28 de Novembro que eu não me lembre que faz anos que o Tobi chegou à minha casa.

Malta... BOA SEMANA!!!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

" In Christi nomine. Amen. Hec est notitia de partiçon e de deuison que fazemos antre nos dos herdamentus e dos coutos e das onrras e dos padroadigos das eygreygas que forum de nosso padre e de nossa madre, en esta maneira: que Rodrigo Sanchiz ficar por sa partiçon na quinta do couto de Viiturio e na quinta de padroadigo d'essa eygreyga, en todolos us herdamentus do couto e de fora do couto; Vaasco Sanchiz ficar por sa partiçon na onrra d'Ulueira e no padroadigo d'essa eygreyga en todolos herdamentus d'Olveira e enuu casal de Carapezus que chamam da Vluar e en outro casal en Agiar, que chamam Quintãa..."

"Início de uma escritura de partilhas, datada de 1192. trata-se do mais antigo documento que se conhece redigido em português.(...)
Uma língua não é um sistema imutável, rígido, mas antes o produto de uma civilização, de uma cultura. Sujeita às contingências da história e da política, uma língua é como um corpo orgânico em permanente evolução.
Se compararmos um texto escrito em português medieval com a sua versão em português moderno, notaremos diferenças flagrantes, quer na grafia, quer no modo de exprimir as ideias."

Retirado do livro " Português Língua Viva" de Mendes Silva. Por aqui se vê que a nossa língua mudou, aquele texto é quase ilegível e imcompreensível hoje em dia.
Bom fim de semana!