A única coisa que me arrebata é o meu pensamento. Às vezes não estou me mim e isso acontece-me muitas vezes, vezes demais...
Eu sou imaginativa e fantasista, é por isso que o meu penamento me põe fora de mim muitas, muitas vezes...
Poderia sair de mim cantando, dançando, tocando um instrumento ou pintando um quadro, assumindo dessa forma a expressão do meu pensamento. Assim poderia elevar-me a outra esfera ou outro campo. Mas não, desta forma não vou lá. Só vou se me deixar levar pelo pensamento.
Quando escrevo também não existe mais nada, consigo embrenhar-me nas palavras porque estou a usar o pensamento e o que me arrebata mesmo... é o meu pensamento.
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