Hoje inicio uma série de post's cuja etiqueta será: "Carros 1# - 2# - 3# - 4# - 5#".A minha ideia é contar um pouco da minha vida através dos carros que já possuí até hoje e que influência e importância tiveram para mim.
Acho que a minha vida pode ser agrupada em temas e o meu passado ser contado desta maneira mas provavelmente não terá o mínimo interesse para quem vem aqui ler. Este mesmo pensamento acompanha-me em muitos dos post´s que escrevo e publico. Julgo que isso se deve, principalmente, à minha timidez da qual vem a ideia: "isto não vai interessar a ninguém...". Tenho-a tantas vezes que já está enraizada em mim, aparece involuntariamente. Mesmo assim, costumo contrariar essa ideia com outra ideia: "Gina Maria, deixa-te de merdas e escreve o que te apetece e como te apetece!..." (acho que já escrevi isto algures por aí...)
Portanto, seguidamente:
Acho que a minha vida pode ser agrupada em temas e o meu passado ser contado desta maneira mas provavelmente não terá o mínimo interesse para quem vem aqui ler. Este mesmo pensamento acompanha-me em muitos dos post´s que escrevo e publico. Julgo que isso se deve, principalmente, à minha timidez da qual vem a ideia: "isto não vai interessar a ninguém...". Tenho-a tantas vezes que já está enraizada em mim, aparece involuntariamente. Mesmo assim, costumo contrariar essa ideia com outra ideia: "Gina Maria, deixa-te de merdas e escreve o que te apetece e como te apetece!..." (acho que já escrevi isto algures por aí...)
Portanto, seguidamente:
VAUXALL VIVA 1300 L
O Vauxall era de um amarelo incomparável. Um amarelo que não era ovo, nem canário, nem limão, nem espiga, nem dá para comparar com coisa nenhuma. A melhor definição é mesmo amarelo incomparável.
No final da década de 80 ter um carro amarelo - ainda por cima - amarelo incomparável, estava completamente out. O Vauxall dava nas vistas pela negativa mas era um grande carro!... Ai não que não era!... Bem... a não ser quando se rodava a chave na ignição e ele insistia em não trabalhar, aí é que perdia toda a grandeza. Deixou-nos muitas vezes pendurados, inclusivamente no dia do meu casamento... ah pois é!... As mudanças não entravam e um carro onde as mudanças não entram não nos leva a lado nenhum.
Uns dias depois já estava porreirinho e lá fomos nós de lua-de-mel. Mas... no regresso a casa estava a ver que tínhamos que vir a pé...
O Vauxall foi o meu primeiro carro. Nessa altura eu ainda não tinha carta de condução mas conduzi-o várias vezes em sítios despovoados. Lembro-me do (quase) terror que era pisar no acelerador e sentir o carro deslocar-se.
Por eu ainda não ter carta de condução na altura, a maioria das histórias são lembradas ao pormenor pelo Luís, ficando apenas na minha memória muito pouco.
Lembro-me, por exemplo, que a Ana Cláudia viajou no Vauxall por muito pouco tempo. A Ana Cláudia ainda é do tempo em que não era obrigatório cinto de segurança ou cadeirinha de bebé. Quando viajávamos, eu ia atrás com ela ao colo. O cinto e a cadeirinha da Ana Cláudia era eu...
Um dia tivemos um acidente. E nesse dia, graças a Deus, a Ana Cláudia não viajava connosco. Nem o Luís nem eu, nos magoámos, também graças a Deus. Mas o Vauxall "morreu"... não havia arranjo possível.
Fez-nos falta, estávamos habituados à comodidade de possuir um carro.
Um dia deixámo-lo só e abandonado num ermo onde não incomodou ninguém até ao dia em que foi declarada a sua extinção na Direcção Geral de Viação. Posteriormente foi compactado e transformado num cubo e enviado nem sei para onde.
Seguidamente seguem-se já de seguida algumas fotos devidamente legendadas.
Ei-lo! A foto está uma porcaria tanto em termos de côr como em termos de enquadramento, mas é aquela onde melhor se vê a "fera" que era o Vauxall.
1 comentário:
Olá gigi,
Sabes, acho que deves continuar a contrariar a primeira ideia com a última ideia, ou seja, "...e como te apetece", ok?
Quanto ao teu primeiro carro, era uma 'máquina'!... Até era pintado de amarelo incomparável [gostei imenso desta definição de cor eheheh].
E ainda bem que do acidente não houve feridos; e quanto à 'lata' continuou a ser 'lata', não é?
E, por hoje, Bom Ano de 2008, com tudo o que desejares, para ti e para a tua família.
Beijinho
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