Com os caniços eu fazia apitos. Escolhia uma cana e depois entretinha-me a desfiá-la por camadas de modo a ficar fininha. Quando achava que estava no ponto, soprava e ouvia-se um som semelhante a um apito.
E agora a primeira flor da qual não sei o nome. É pena não estar aqui a minha mãe para lhe perguntar. Por aqui há extensões enormes com esta flor e eu, ora fazia ramos enormes com elas e levava para casa (devo dizer que a minha mãe não achava muita piada porque lhe sujava a casa de terra), ora apanhava grandes quantidades e cortava-lhes o caule de modo a ficar apenas a flor e com linha e agulha fazia colares que punha ao pescoço e exibia orgulhosamente. Esta actividade era feita no meu quintal e assim a minha mãe já não se importava. Só tinha pena de os colares durarem apenas um dia... - uma vez mais, indelicada para com a natureza...
Desta planta também não sei o nome. Mas eu chamava-lhe - e ainda chamo - os "namorados". Havia uma espécie de jogo que fazíamos na escola quando dávamos passeios pedestres pelo campo. Há uma parte desta planta que se despega com facilidade ficando na extremidade uma substância que adere facilmente à roupa. E assim o "jogo" consistia em jogar os "namorados" às costas dos meus colegas para ver quem tinha mais "namorados". Quantos mais ficassem colados à roupa mais "namorados" se tinha. A parte mais engraçada era quando eles não davam pela presença dos "namorados" nas costas...
Bem... termino este post com a certeza de que em criança só fazia asneiras... sempre a estragar o meio ambiente. Enfim... infantilidades.
fotos: são todas da minha autoria e foram todas tiradas na região de Loures.
2 comentários:
Lindas flores, a primavera deste ano está mais colorida e bela, e, é por ti também...
Obrigada, Luís. Ainda bem que gostaste.
Enviar um comentário