Era algo que eu idealizava como me convinha. Eu é que supunha, eu é que fazia, eu é que acontecia. Só eu é que me interessava. Só a mim é que interessava. Tudo para mim. Tudo meu. Eu e as minhas coisas. Eu e os meus pensamentos.
Pegava nas frases, juntava-lhe uma porção grande de fantasia, e tantas outras coisas que não caberiam aqui, em doses mais pequenas mas nunca iguais para não desequilibrar. Encaixava tudo muito bem. Era perfeito. Tão perfeito mas tão perfeito que só eu poderia saber e saborear. Depois fazia uma história que acontecia como eu queria e não terminava nunca. Era assim.
Estou a escrever no passado porque queria que isto já fizesse parte dele. Só que isto ainda mora no meu presente e na minha cabeça.
Pegava nas frases, juntava-lhe uma porção grande de fantasia, e tantas outras coisas que não caberiam aqui, em doses mais pequenas mas nunca iguais para não desequilibrar. Encaixava tudo muito bem. Era perfeito. Tão perfeito mas tão perfeito que só eu poderia saber e saborear. Depois fazia uma história que acontecia como eu queria e não terminava nunca. Era assim.
Estou a escrever no passado porque queria que isto já fizesse parte dele. Só que isto ainda mora no meu presente e na minha cabeça.
4 comentários:
Nós construimos o NOSSO mundo e ele só existe porque nós assim queremos.
O grande problema é que em cada um existe um mundo diferente, logo vários mundos (o dos ricos...o dos pobres; o dos bonitos...o dos feios; o dos inteligentes... o dos "asnos").
Como é dificil viver os nossos dias...
Eu construo o meu mundo de um modo muito solitário e egoísta. Nem sei porque é que sou tão solitária e vou atrás do meu egoísmo...
Não é egoismo, é necessidade de te encontrares contigo, é o mundo imenso o teu mundo interior por explorar, depois de te encontrares a partilha com o mundo exterior virá por acréscimo, contudo ser-se intimista é uma condição natural e imutável.
Olá Luís
Tens razão, há certas coisas que não deixarei de ser ainda que tente.
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