quarta-feira, 30 de julho de 2008

Volkswagen Passat Variant 1600 Turbodiesel

O Passat foi o meu primeiro carro. Numa sexta-feira do mês de Janeiro de 1998 o Passat chegou aqui à praceta.
Em parte, devido ao acidente do Luís, houve necessidade de eu tirar a carta de condução. Pensei: "É agora ou nunca!" E lá fui. É por isso que digo que o Passat foi o meu primeiro carro, com ele é que eu aprendi a conduzir.
Lembro-me muito bem da insegurança causada pela inexperiência e do pavor que era cruzar-me com outros carros. Por outro lado... habituei-me que foi um instante! Oh...! E para apreender a estacionar um carro tão comprido...? Que horror...!!! Adiante.
Naquela data, o rico filho tinha três anos e referia com frequência que o pai tinha tido um axidente misturando na conversa o carro novo. A rica filha tinha seis anos e, por sua vez, tagarelava (olha quem para tagarelar!) acerca do carro novo e assim.
Durante dois anos não conduzi muito por não haver grande necessidade disso e, para ser muito sincera, chateava-me conduzir com o maridão ao meu lado. Eh pá... era assim como que... problemático!
Em 2000 o rico filho entrou para a escola onde já andava a rica filha e, não havendo vaga para ele no A.T.L. que ela já frequentava e como eu já possuía carta de condução, resolvi que passaria eu própria a ir buscar os ricos filhos à escola à hora do almoço e regressaria ao trabalho depois do almoço levando-os comigo. Tive esta facilidade porque tenho como patrão o avô paterno dos meus filhos e assim, ainda tinha a vantagem de os meninos, às vezes, ficarem em casa da avó paterna da parte da tarde.
No início, não se pode dizer que tenha sido fácil mas uns meses depois comecei a ficar com o bichinho da condução e a ter a mania que sabia conduzir - como acelerar em vez de parar ao avistar um sinal amarelo e a usar a caixa para fazer as curvas sem travar, pisar traços contínuos, por exemplo. Hoje, verifico que tinha mesmo a mania que sabia conduzir...
Os anos passaram e o Passat começou a ficar velhote e com problemas de várias ordens. No entanto, havia facilidade em arranjá-lo - o Luís percebia daquilo e lá se ia compondo a coisa. Tive que lidar com algumas situações de emergência e hoje sei que não há nada melhor para desemburrar do que um carro velho e a cair de podre.
Mas a coisa piorou - em Julho de 2005 quem teve um acidente fui eu. Nada me aconteceu mas o Passat que já acusava velhice profunda, piorou... o arranjo seria dispendioso demais levando em conta a idade do carro (em 2005 contava 15 anos) e então decidimos comprar outro do qual falarei posteriormente.
Já referi no início deste texto que este foi o meu primeiro carro e assim sendo, há coisas que não esquecerei. Seguidamente surgirá uma lista dos podres do Passat:

- o pedal da embraiagem ficava colado lá em baixo havendo, por isso, necessidade de o puxar para cima com a ponta do sapato

- por causa desse desgaste era muitas vezes difícil engatar a primeira mudança

- houve uma altura em que não era necessário rodar a chave na ignição, o Luís improvisou um botão para fazer uma ligação directa, era assim que se punha o Passat a trabalhar - carregava-se no botão

- a tampa da mala não se segurava lá em cima, era uma diversão colocar vários sacos ou qualquer outra coisa lá dentro, além de que levei com ela na tola algumas vezes

- para desligar o limpa pára-brisas tinha que ser com ele num determinado sítio senão ficava a meio do percurso dificultando assim a visibilidade

- se chovesse entrava água lá para dentro

E agora seguem-se as fotos:



Quer a foto de cima quer a foto de baixo, não sei onde foram tiradas... mas sei que foram tiradas quando andávamos por aí em férias. Já estou naquela altura da vida em que as férias se confundem com os anos...

A foto de baixo foi tirada da minha varanda. Fui eu que a tirei três dias antes de ficarmos sem o Passat para ficar como recordação... Na foto aparece a data - 28 de Agosto de 2005. Três dias depois iríamos buscar o...!

daqui a uns tempos saberás!!!


Sem comentários: