Vi uma daquelas feiras do livro que existem nas estações de Metro. Não resisti. Entrei. Gosto muito de livros e de lhes tocar, um pouco como se fosse uma criança.
Dei uma voltinha por ali e folheei alguns. Houve um que me chamou a atenção - "Como escrever um romance e conseguir publicá-lo" de Nigel Watts.
Habitualmente não me interesso minimamente por livros que sejam como um manual de instruções mas este achei-o logo diferente pela apresentação do assunto ser muito directa e simples.
Eu sempre quis escrever uma história inventada e se calhar essa ideia pesou no interesse pelo livro e como, assim que li algumas linhas, me apercebi de que não existem regras para se escrever o que quer que seja e na verdade o autor apenas redige ideias que poderão funcionar para desenvolver e levar a cabo um romance mas não ensina como o fazer por tal ser impossível de transmitir. Escrever um romance é uma forma de arte e não há como ensinar alguém a ser artista, para além de que, e esta eu também já sabia, a criação é um acto solitário - ninguém poderá ajudar.
Para já, aprendi que existem três regras para escrever um romance e que, infelizmente, ninguém sabe que três regras são essas. Mas que existe, isso sim, um único requisito para se ser escritor - humanidade.
E depois... li algo neste livro que eu já sabia ser assim: o prazer da escrita está na liberdade em relação aos constrangimentos.
Nunca iniciei a verdadeira actividade de escrever um romance porque estou demasiado habituada a escrever acerca do que realmente vejo, vivo e sinto. Custa-me horrores pensar por outras cabeças, sentir outros sentires, inventar.
Se calhar o livro ajuda...
2 comentários:
Olá Gigi
Ainda bem que me encontraste, porque tive um ataque de vírus e como não tinha feito backups, fiquei sem documentos nem favoritos.
Gosto do teu blog.
mais uma vez o digo.
Beijinho
Muito obrigada, Claras. :)
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