"a velhota... daquelas que tem um casaquinho vermelho com botões dourados em malha canelada e que foi a grande moda para aí a meio da década passada mas não faz mal porque já está um friozinho do caraças e para o enfrentar não interessa para nada o que acabei de escrever..."
- Achas que este texto é meu?
- Acho. Tem o teu cunho.
- Mas não é - menti só para ver o que dava.
- Não? Mas parece...
- É meu, é. Eu queria era saber se dava para perceber...
Segundo o meu amor a minha escrita é irónica, divertida e contraditória pois consigo no mesmo texto dar e retirar importância às coisas. Este modo de escrever poderá não dar que pensar mas desperta reacções e sentimentos e isso é o mais importante num escritor.
Foi ele que disse. E eu escrevi porque me dá grande prazer saber estas coisas e se as escrever já não esqueço.
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