terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um cálculo

deve ser mais ou menos isto*

ouvi um barulho qualquer mas não me lembro e não sei… que será aquilo?... sei lá!... é uma coisa assim tipo lá muito ao longe... é p’ra me lembrar de qualquer coisa, é... ah!... é a porcaria do despertador… ah pois é!... eu programei aquela cena do despertador para as sete e tal, claro... já são sete e tal?... ohhhhh!... bem… ‘tá na hora… tipo… tem que ser… é pá!... mas quando é que isto deixa de…hummm…
deixei de pensar e de sentir porque adormeci de novo, a mãe veio ter comigo e falou numa voz sonolenta:
“vá filho, está na hora, vá... ainda chegas atrasado” enquanto falava mexia-me no ombro deve ser para ter a certeza que eu a ouvi... ouvir, ouvi… mas continuei no mesmo sítio… a dormir ou isso…
de repente ouvi a mãe falar mais alto e com menos sono:
“André!... então, já te levantaste?...”
"Ups!... é melhor levantar-me já porque a cota 'tá a ficar fula... ahhhh!... tenho que me levantar!"

*o que o rico filho pensa ao acordar

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