Falava-se de obras e pequenos trabalhos de manutenção doméstica. O amigo ia desenrolando o que já estava executado bem como o que ainda havia para fazer, desabafando aqui e ali de como aquilo lhe estava a dar uma grande trabalheira e que não havia meio de estar pronto e rebéubéu pardais ao ninho...
Lembrei-me de meter uma bucha:
- Isto tudo com a Maria sempre a buzinar no ouvido que nunca mais 'tá pronto, claro!
- Não... ela não... - respondeu ele fazendo uma cara que demonstrava claramente que não... a mulher dele, não... nunca...
Acrescentamento:
Coitadinho! Não consegue dizer mal da mulherzinha... tão fofinho... tão bem ensinadinho... ah como eu (não) queria ter um marido destes!
'Não, a minha não!' diz ele...
'Nunca!' repete o bicharoco.
Tão giro, pá! Que piada...! Ah! Ah! Ah! Deixa-me cá rir agora porque daqui a bocado posso não ter tempo!... Ah! Ah! Ah!
Parvo!... Onde foi que deixaste a inteligência? Se sabes onde está é melhor ires lá buscá-la. As caladinhas são sempre as que partem a louça toda... Ah pois é!... Submissão claramente demonstrada? Ná... isso resulta bem é nos filmes.
2 comentários:
Dizer mal da santinha da nossa casa?...Nunca!
Até porque não sabemos como as santinhas reagirão quando em "conclave" se reunem e discursam contra a falta de "água benta" que vai lá pela sacristia.
O pároco bem tenta apaziguar dizendo que a culpa é da seca.
Ui... quando elas não fazem asneira nenhuma... é de fugir...
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