Daqui vejo o rico filho. Vem da escola, acompanham-no dois miúdos da idade dele. Vai chegando no seu passo presumivelmente vagaroso, pois não anda devagar. Noto-lhe cansaço no andar.
Traz o casaco às costas como se estivesse muito calor... ai esta juventude! Com o raio do casaco ensaia uma dança desajeitada e sem cadência. Pobre casaco... quase o ouço gritar de exaustão e de dor quando varre o chão da rua.
Um dos miúdos seguiu outro rumo. Despedem-se dando um passou-bem à homem. E eu a achar que são miúdos!... Ai ai, suspiro eu.
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