Hoje, no Centro de Saúde vi uma senhora que esperava a chamada cheia de tremeliques. Ainda eu acho que tremo toda. Qual quê? Nem pensar!
Eu sou mais aquele género tremeliques sem os aparentar, como se tivesse manteiga nas mãos. Deixo cair tudo. Eu sou uma daquelas pessoas que nunca poderia trabalhar numa loja de louças e bibelots, por que ia mesmo dar cabo daquilo tudo. Por exemplo, parto uma prateleira de vidro em muitas das vezes em que faço as montras, deixo cair lâmpadas muitas mais vezes do que devia, já parti mais do que uma vez o balcão de vidro, já rachei o lavatório em não sei quantas partes... E depois há as outras coisas que me escorregam das mãos e que têm a sorte de serem feitas de algum material inquebrável. É que há coisas com sorte!...
Mas eu não sou nada tremeliques. Tremeliques era aquela senhora que estava hoje no Centro de Saúde... A coitada queria enfiar a papelada no saco e tremia tanto que foi um problema até conseguir. Até por momentos, o único barulho que se ouviu na sala foi o restolhar do saco. Eu não sou assim. É apenas uma questão de ter mais atenção, claro. Se eu tiver calma não haverá nada que escorregue das minhas mãos, claro. Se eu me movimentar devagar não encalharei em coisa nenhuma e assim já não espetarei com nada no chão, claro. Se eu manusear tudo com atenção, calma, cuidado, vagar... Claro.
Eu sou mais aquele género tremeliques sem os aparentar, como se tivesse manteiga nas mãos. Deixo cair tudo. Eu sou uma daquelas pessoas que nunca poderia trabalhar numa loja de louças e bibelots, por que ia mesmo dar cabo daquilo tudo. Por exemplo, parto uma prateleira de vidro em muitas das vezes em que faço as montras, deixo cair lâmpadas muitas mais vezes do que devia, já parti mais do que uma vez o balcão de vidro, já rachei o lavatório em não sei quantas partes... E depois há as outras coisas que me escorregam das mãos e que têm a sorte de serem feitas de algum material inquebrável. É que há coisas com sorte!...
Mas eu não sou nada tremeliques. Tremeliques era aquela senhora que estava hoje no Centro de Saúde... A coitada queria enfiar a papelada no saco e tremia tanto que foi um problema até conseguir. Até por momentos, o único barulho que se ouviu na sala foi o restolhar do saco. Eu não sou assim. É apenas uma questão de ter mais atenção, claro. Se eu tiver calma não haverá nada que escorregue das minhas mãos, claro. Se eu me movimentar devagar não encalharei em coisa nenhuma e assim já não espetarei com nada no chão, claro. Se eu manusear tudo com atenção, calma, cuidado, vagar... Claro.
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