quarta-feira, 25 de março de 2009

Uma questão de vida ou de morte


Há muito que não me sentia tão deprimida por tão longo tempo. Não quero morrer, só não queria existir da maneira que existo.
Isso é também um desejo de morrer, indubitavelmente.


Vou ali matar a minha existência e já volto.


Voltei. Vivinha da silva. Da silva não que eu tenho asco a esse nome. Voltei vivinha de oliveira, ou vivinha de sousa, ou vivinha de outra coisa qualquer que não da silva. Da silva não, olha o asco...
Descobri que se me matar... morro. Decidi deixar a existência existir ao sabor da sua (minha) vontade.
Vá a minha existência para onde for, irei com ela. Não a deixarei andar por aí sem mim.

4 comentários:

Rui disse...

Uma vez, há muito, muito longe, tive uma conversa franca sobre esse assunto com a minha existência - no posto de observação do nadador salvador, numa praia austral. Cada um expôs o seu ponto de vista, apresentou as suas razões e foi decidido (por maioria) não implicarmos um com o outro. Desde esse dia que nos cumprimentamos civilizadamente, mas cada um faz a sua vida.

Anónimo disse...

Ainda bem que está tudo ok:)

Depressões não pagam dívidas, para parafrasear um frase batida.

Anónimo disse...

Esses são os suportaveis desejos de morte...

Gina G disse...

Olá Rui, grata pela presença.
Pois eu quero ver se tenho uma conversa dessas com a minha existência para ela me deixar fazer a minha vida. :)

Bell:
Sim, aquilo é um desabafo. Eu tenho o hábito de chamar os 'verdadeiros' nomes às coisas e compreendo que este post pareça mais depressivo do que relamente é. :)
Beijinho

Space Flyer:
Tem sido suportável, sim.
Cumprimentos