É triste ver alguém a despedir-se da vida aos bocadinhos. Há alguém que ultimamente vejo despedindo-se da vida, preparando 'a coisa' para os que cá ficam... vivos. Deixa uma espécie de instruções invisíveis pairando no ar, sítios de coisas importantes, os pequenos segredos e as maneiras de fazer:
- Olha, quando acontecer aquilo assim-assim, fazes isto.
Os gestos pequeninos de despedida, de preparação, deixam-me uma herança rica de sabedoria e de postura perante as adversidades da tal da vida que nunca é fácil, não são troféus de alguém inchado de orgulho porque conhece, ou é, ou tem.
E ele sabe-o; ele sabe… é desse conhecimento que vêm os pequenos nadas, os gestos aos bocadinhos.
Tudo isto me passaria ao lado se eu não o conhecesse tão bem.
É triste... ou então não.
- Olha, quando acontecer aquilo assim-assim, fazes isto.
Os gestos pequeninos de despedida, de preparação, deixam-me uma herança rica de sabedoria e de postura perante as adversidades da tal da vida que nunca é fácil, não são troféus de alguém inchado de orgulho porque conhece, ou é, ou tem.
E ele sabe-o; ele sabe… é desse conhecimento que vêm os pequenos nadas, os gestos aos bocadinhos.
Tudo isto me passaria ao lado se eu não o conhecesse tão bem.
É triste... ou então não.
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