quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Eis o post de hoje contendo vários posts pequeninos sem que a minha ideia seja fazer um grande, grande post


Não há posts. Não sei que se passa comigo mas não é imperioso saber, por isso... esperemos. Eu espero.

Não tenho fotografias pelas quais tenha uma paixão recente – a minha máquina não sai da bolsa há três dias. Se bem que podia pôr aqui uma das de alguma paixão antiga só para alindar o blogue por hoje. Hum… não, é melhor escrever. Só. Escrever só. Só escrever, quero eu dizer. Escrever somente, não escrever solitariamente.
Pensando bem ‘escrever solitariamente’ até nem tem muito jeito, pelo menos no meu caso, porque eu escrevo para me sentir acompanhada.

Não sei o que escrever... Não tem muito interesse escrever, aliás, eu podia escrever que hoje fui à pedicura e que quando ela me desencravou as unhas me custou horrores!
Lembrei-me do que a minha primeira pedicura me costumava dizer quando eu me contorcia com o desconforto do desencravanço:
«Ai esta menina! Parece ela que está a ter um filho!»
E eu ria-me. E durante o tempo que o riso durava não sentia qualquer dor. Depois continuava a falar para a dor continuar no esquecimento:
«Não, Dona Maria da Luz, ter um filho é uma dor maior...»
E eu ria, ria.

Muito rio eu… Porque será que me acham sempre tão séria?! Não sei mas desconfio que é porque o sou. O riso não abafa a seriedade. Mas eu queria. E muito. Até nem gosto nada de ser séria. Que contra-senso: se não gosto de ser séria e já que rir é algo que me é prazenteiro porque não me limito eu a rir apenas?

Bem, acho que este post cheio de posts pequeninos sem que a minha ideia seja fazer um grande, grande post termina com uma pergunta difícil…

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