sábado, 20 de fevereiro de 2010

De braço dado


Ontem andei uns dois ou três quarteiões de braço dado com a minha sogra. É por causa da idade que ela se apoia em mim, mas não é só. É porque me aprecia, é porque se sente à vontade para este tipo de contacto.
Não sou muito dada a grandes demonstrações de carinho. Ela também não. Vai daí... só pode ser porque gosta de mim. Este apoio, este gostar da companhia, só pode ser porque gosta de mim.
Não tenho aquele sentimento que a maioria das pessoas tem pelas sogras. Eu gosto da minha sogra, é uma pessoa muito especial. Não é a primeira vez que escrevo sobre ela, aliás.
E pronto, por agora era isto: ontem andei uns três ou quatro quarteirões de braço dado com a minha sogra. Entrámos em lojas, mexemos e remexemos, falámos e comentámos das coisas e das pessoas. E foram uns minutos muito agradáveis.


1 comentário:

Madrigal disse...

Fica-te bem esse sentimento. Ajuda a desmistificar o pavor reverencial, patético e sem a monstruosidade que lhe foi dada, de que todas as sogras são do género filme B.

Abraço

Jorge