sábado, 20 de fevereiro de 2010

Olhar


O olhar do escrevente tem de ser isento de influências. Não tendo que ser, e isto porque não sei se tem de ser ou não, eu é que sou assim, livre de influências, não tenho grande dificuldade neste campo.
Uma vez ouvi uma entrevista de António Lobo Antunes em que ele referia a esperança de nunca vir a perder a virgindade do olhar. Acho que era a isto que ele se referia: um olhar totalmente livre e desobrigado. Acho…
Agora que acabei de escrever estas linhas já tenho como certo o facto de não haver outra maneira de escrever. Ou é assim, ou ninguém escreveria nunca.


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