Diz:
Que não há mais ninguém que tenha disto em Portugal. Que é muito bonito. Que veio do México. Que é muito bom. Que é de alpaca.
(O post continua abaixo da fotografia.)
Que não há mais ninguém que tenha disto em Portugal. Que é muito bonito. Que veio do México. Que é muito bom. Que é de alpaca.
(O post continua abaixo da fotografia.)
Foi o senhor Rodrigues que me vendeu. Esta peça é uma fivela de cinto que se usava para aí quando eu nasci e fazia parte do espólio dele. O espólio que ele anda a vender ao desbarato para se livrar dos restos de coleções. É que o senhor Rodrigues, dentre outras coisas, era vendedor. Hoje tem a casa apinhada de toda a classe de bugigangas inúteis mas rentáveis em tempos que já lá vão.
Achei a fivela tão bonita que quis comprá-la. Por ser bonita e não só, também para guardar uma recordação do senhor Rodrigues. Ele podia oferecer-me a fivela mas não quis para eu não lhe ficar a dever favores, disse ele, e levou-me metade do preço.
Isto de dever, ou não, favores tem muito que se lhe diga mas fica para um próximo post, assim haja lembrança e vontade de o escrever.
Hoje foi dia para comprar uma fivela da minha idade e agora fico-me por aqui.
Lisboa, 23 de fevereiro de 2010
Nota:
Quero deixar um pedido de desculpas pela falta de qualidade da fotografia de hoje. É que o material a fotografar sendo brilhoso fica difícil fazer uma coisa... assim mais ou menos, vá.
4 comentários:
A fivela parece bonita e especial pela história
:)
Tu também estás muito bem na fotografia.
Linda a fivela:)
É, sim! :)
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