- No corredor dos pacotes de natas e de molho béchamel ouvi uma voz roufenha e descombinada com o burburinho próprio de um supermercado em hora de aperto. Era uma gravação, pois claro. Alguém falava através de uma coluna escondida como o molho béchamel da marca tal e tal era bom e gostoso e como aliviava as donas de casa aumentando-lhes o tempo de lazer... Tretas!
- Dois paneleiros (jovens!) faziam as suas compras semanais. Dizer que são compras semanais sou eu a querer meter-me na vida das pessoas, podiam ser compras diárias, sei lá eu! Mas faz de conta.
Achei interessante que só um deles conduzia o carrinho e o outro é que escolhia as coisas e assim. Pareciam um casal. Isto de os paneleiros e as fufas parecerem casais, à medida que o tempo passa é mais comum. Eu, para me habituar às modernices e à igualdade de direitos em relação às opções sexuais, devia ter começado este item com: um casal de homosexuais e blá blá blá...
- Na fila para pagar (não escrevo bicha para não parecer mal...) atrás de mim uma senhora diz para outra: 'Agora vou daqui fazer uma sopinha de feijão verde!'
Soubera ela o que eu detesto feijão verde e teria escolhido outra hora para dizer semelhante barbaridade.
À semelhança do que escrevi uns posts atrás tinha-me dado jeito ter escrito na nuca que não suporto feijão verde!
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