Estou doente ou lá que é. Tenho no meu frigorífico um papel engraçadíssimo sustentado por um íman que veio de Londres há alguns anos. O papel é a minha guia de tratamento. Tenho metades e terços de comprimidos para tomar em todas as refeições mas alternadamente, e ainda tenho ampolas e outras coisas. Ando o dia inteiro atarefada com tanta porcariazita para tomar.
A razão da minha doença é a acumulação de coisas contrárias à minha natureza, tendo culminado em pensamentos suicidas, com grande dificuldade da minha parte em não levar esses pensamentos a cabo. Há, ainda, outras coisas, ou sintomas ou lá que é, pouco bonitas ou ortodoxas.
Ando a portar-me mal, é o que é. E agora tomo medicamentos. Devo estar melhor, já tenho vontade de brincar com a coisa.
E era isto.
Escreve, Gina Maria. Escreve que faz bem.
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