Eu devia ter escrito na testa que não posso ser contrariada. Hoje, na feira, numa daquelas bancas que tem artigos ao preço da uva mijona, uma senhora agarrou no casaco que eu queria, o casaco que eu já tinha acariciado e dito que estava apaixonada por ele. Larguei-o só por um pouquinho de tempo e zuca, ela pegou-lhe, gostou, pagou e bazou toda feliz.
Lá está, se eu tivesse escrito na testa (pensando bem, convinha que estivesse escrito na nuca também para poder ser visionado por duas prespectivas, ao menos) que estou doente da cabeça, o casaco era meu.
Lá está, se eu tivesse escrito na testa (pensando bem, convinha que estivesse escrito na nuca também para poder ser visionado por duas prespectivas, ao menos) que estou doente da cabeça, o casaco era meu.
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