Considero deveras incongruente alguém dizer-me que há quem esteja pior que eu, que é só eu olhar para o lado e vejo logo grandes desgraças, todas elas muito maiores que a minha. Diz-se numa tentativa de me animar, é certo, mas eu acho incongruente mesmo assim. Coitadinhas das pessoas da Madeira, do Haiti, por exemplo. Ah pois, coitadas, sim. Mas que me interessa isso se é comigo que tenho de viver, se são os meus problemas o que me aflige? De que me serve estar muito preocupada com essas gentes? Acaso deixo de ter problemas ou resolvo-os a olhar para o lado, onde estão as maiores catástofres?! Não! Se calhar até fico mais deprimida ainda.
Eu nunca seria capaz de dizer coisas deste género a alguém porque eu, e é com orgulho que digo, possuo aquela inteligência emocional que não me deixa dizer barbaridades dessa natureza. Ouço a pessoa, ela diz o que tem a dizer de si e pronto. Se estou triste e doente deviam ouvir-me, principalmente, e falar comigo do que eu tenho e não compararem-me a pessoas que não conheço, minorando, e desprezando, até, as minhas razões. Mas não, as pessoas na Madeira e no Haiti não têm casa onde morar e assim... Claro.
Eu nunca seria capaz de dizer coisas deste género a alguém porque eu, e é com orgulho que digo, possuo aquela inteligência emocional que não me deixa dizer barbaridades dessa natureza. Ouço a pessoa, ela diz o que tem a dizer de si e pronto. Se estou triste e doente deviam ouvir-me, principalmente, e falar comigo do que eu tenho e não compararem-me a pessoas que não conheço, minorando, e desprezando, até, as minhas razões. Mas não, as pessoas na Madeira e no Haiti não têm casa onde morar e assim... Claro.
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