Na vida profissional tenho a possibilidade de penetrar em mundos que não me pertencem, nada têm a ver comigo, com a benesse de não se dar pela minha presença.
Eu estava num colégio para meninos em idade pré-escolar. Num mundo - o infantil - que sinto longe por não existirem crianças na minha vida há alguns anos.
Eram dois, a hora era adiantada. Esperavam os pais e enquanto estes não se faziam chegados, um menino e uma menina cirandavam pela sala distraindo-se ora com a TV, ora com livros e brinquedos, ou ainda um com o outro.
Às tantas o menino inclinou-se na direcção da menina:
- Dá-me um beijinho!
Ela fica aflita e enjoada.
- Não...
Ele insiste.
- Dá-me um beijinho!
O corpinho todo debruçado sobre ela, a ponto de cair. A menina não ia na conversa. Desesperada, franzia-se e tapava as bochechas, desprezando por completo o gesto ternurento do seu colega.
- Não!
De repente, o menino arranjou uma contrapartida.
- Já não vais mais à minha casa!
Ela estacou. Pensou, pensou e, resignada, acedeu...
Eu estava num colégio para meninos em idade pré-escolar. Num mundo - o infantil - que sinto longe por não existirem crianças na minha vida há alguns anos.
Eram dois, a hora era adiantada. Esperavam os pais e enquanto estes não se faziam chegados, um menino e uma menina cirandavam pela sala distraindo-se ora com a TV, ora com livros e brinquedos, ou ainda um com o outro.
Às tantas o menino inclinou-se na direcção da menina:
- Dá-me um beijinho!
Ela fica aflita e enjoada.
- Não...
Ele insiste.
- Dá-me um beijinho!
O corpinho todo debruçado sobre ela, a ponto de cair. A menina não ia na conversa. Desesperada, franzia-se e tapava as bochechas, desprezando por completo o gesto ternurento do seu colega.
- Não!
De repente, o menino arranjou uma contrapartida.
- Já não vais mais à minha casa!
Ela estacou. Pensou, pensou e, resignada, acedeu...
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