Encontrei a dona Suzete. Achei-a mais magra e comentei o facto. Ela negou, disse estar na mesma. Pela expressão da dona Suzete percebi que ela tinha percebido que eu reparara na magreza porque ela está é mais velha, mais carregada, mais enrugada, mais lenta nos gestos. Foi a partir da expressão dela que reparei no envelhecimento. A dona Suzete envelheceu, é a vida! Nada há que à vida não pertença, ou não fosse da vida tudo quanto há e é.
2 comentários:
É verdade e o espelho é a melhor testemunha do que diz. É pena, as vezes, não querermos ver.
Sim, eu noto-me mais velha e há dias em que não me é lá muito agradável ver-me ao espelho... :)
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