Acerca da fotografia e antes do post:
Esta fotografia está relacionada com o post, claro que está. Só não me convém especificar qual o relacionamento senão ainda me dão tau-tau...
Esta fotografia está relacionada com o post, claro que está. Só não me convém especificar qual o relacionamento senão ainda me dão tau-tau...
Ao longo dos anos tem vindo a diminuir a presença de pais e encarregados de educação nas reuniões escolares. Este é o meu primeiro 12º ano como encarregada de educação mas acredito que seja normal haver diminuição de presenças, afinal as crianças deixaram de o ser. Agora são mais responsáveis e mais responsabilizados, por isso os pais e encarregados de educação vão deixando de aparecer.
Já tenho aqui falado acerca de algumas reuniões mas nunca disse que estou para lá de cansada das mesmas. Tenho doze anos de vida escolar como encarregada de educação, a conversa que ouço é basicamente a mesma desde o 1º ano dos ricos filhos:
'Os meninos são irrequietos, faladores e mal comportados. Mal comportados não no sentido de serem mal-educados, isso não! Mas precisam de trabalhar muito mais, de estar atentos aos professores e não às gracinhas dos colegas porque a vida não vai ser sempre assim e tal e tal.'
Os meus filhos não fogem à regra, as queixas dos directores de turma assentam-lhes bem, não são nenhuma maravilha em aproveitamento escolar, falam p'ra caraças durante as aulas mas não são mal-educados e tal e tal.
Mas... a última reunião a que assisti foi diferente. Ouvi dizer muito bem da rica filha, enchi as medidas do orgulho de mãe, fiquei toda inchada, quase rebentava.
A rica filha é uma excelente aluna na disciplina de inglês. Quando a professora questiona e ninguém sabe... a Ana Cláudia sabe. Tem um dom invulgar para captar palavras e expressões, aplicando-as bem oralmente e na escrita. Tem um vocabulário acima da média, portanto. Escolheu a área certa - vai seguir tradução. Quando for preciso pôr algo de si nas traduções ela saberá como fazê-lo, tem a personalidade certa para isso. Sendo uma profissão solitária, é preciso saber distanciar-se e ela sabe-o, é preciso ser individualista e ela é-o.
Com tanta coisa boa nem sei como rematar o post. O melhor é rematá-lo assim: dou como terminado este post. Ou então bem mais lamechas: minha rica filha!
Já tenho aqui falado acerca de algumas reuniões mas nunca disse que estou para lá de cansada das mesmas. Tenho doze anos de vida escolar como encarregada de educação, a conversa que ouço é basicamente a mesma desde o 1º ano dos ricos filhos:
'Os meninos são irrequietos, faladores e mal comportados. Mal comportados não no sentido de serem mal-educados, isso não! Mas precisam de trabalhar muito mais, de estar atentos aos professores e não às gracinhas dos colegas porque a vida não vai ser sempre assim e tal e tal.'
Os meus filhos não fogem à regra, as queixas dos directores de turma assentam-lhes bem, não são nenhuma maravilha em aproveitamento escolar, falam p'ra caraças durante as aulas mas não são mal-educados e tal e tal.
Mas... a última reunião a que assisti foi diferente. Ouvi dizer muito bem da rica filha, enchi as medidas do orgulho de mãe, fiquei toda inchada, quase rebentava.
A rica filha é uma excelente aluna na disciplina de inglês. Quando a professora questiona e ninguém sabe... a Ana Cláudia sabe. Tem um dom invulgar para captar palavras e expressões, aplicando-as bem oralmente e na escrita. Tem um vocabulário acima da média, portanto. Escolheu a área certa - vai seguir tradução. Quando for preciso pôr algo de si nas traduções ela saberá como fazê-lo, tem a personalidade certa para isso. Sendo uma profissão solitária, é preciso saber distanciar-se e ela sabe-o, é preciso ser individualista e ela é-o.
Com tanta coisa boa nem sei como rematar o post. O melhor é rematá-lo assim: dou como terminado este post. Ou então bem mais lamechas: minha rica filha!
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