Há aquela mulher que foi à baixa e veio de metro para cima. Viajas frente a frente com ela e olha-la com curiosidade. Tem pousado no colo sacos de grandes casas, de lojas antigas. Lojas do tempo em que se chamava casas às grandes lojas. Nos sacos estão impressas as datas 1860 e 1923. Hum, casas muito antigas, sim...
O ar compenetrado que ela apresenta é o de uma mulher que quer ser uma senhora, olha para o chão com altivez. Olhar para o chão com altivez é um contra-senso porque olhar para o chão revela timidez, pensas. Tu achas que cada mulher é uma senhora e vice-versa, não compreendes este querer parecer. Já doutros quereres entendes tu.
«Din-don» soa a coluna de som do metro chamando à razão quem quiser sair na «Próxima Estação». A mulher/senhora/mulher levanta-se debaixo do mesmo olhar altivo, agora fita o vazio em frente. É que se aquela mulher/senhora/mulher não quer ir de encontro às coisas e arranjar nódoas negras é melhor levantar a cabeça, ao menos.
Saíu. Oh que pena, nada mais há de interessante para veres.
O ar compenetrado que ela apresenta é o de uma mulher que quer ser uma senhora, olha para o chão com altivez. Olhar para o chão com altivez é um contra-senso porque olhar para o chão revela timidez, pensas. Tu achas que cada mulher é uma senhora e vice-versa, não compreendes este querer parecer. Já doutros quereres entendes tu.
«Din-don» soa a coluna de som do metro chamando à razão quem quiser sair na «Próxima Estação». A mulher/senhora/mulher levanta-se debaixo do mesmo olhar altivo, agora fita o vazio em frente. É que se aquela mulher/senhora/mulher não quer ir de encontro às coisas e arranjar nódoas negras é melhor levantar a cabeça, ao menos.
Saíu. Oh que pena, nada mais há de interessante para veres.
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