sexta-feira, 7 de maio de 2010

Quase


Tenho uma fila de esfregões de arame que pendem do tecto mesmo a meio da porta. Quer dizer, não pende do tecto mas não é aí que está a questão do post.
Hoje, assim que vi vir de lá o senhor Rodrigues, pensei: ‘Boa, agora ele passa ali debaixo e como é alto roça a cabeça nos esfregões e depois cai-lhe o capachinho. Ai vou-me rir tanto. Não, é melhor não me rir muito. Aliás é melhor não rir nada. Mas... nada disso, o homem é alto mas não o suficiente. Faltam ali dois esfregões que vendi ontem, quem manda a mim vender as coisas? Oh que pena.’


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