Entrei numa penumbra intimidatória. Todas as cabeças se voltaram para nós com curiosidade. Todas não, uma das pessoas não se moveu. Numa mesa redonda a um canto uma mulher de cabelo puxado atrás e bem apetrechada de bijutaria e maquilhagem e com ar de poucos amigos lia revistas cor-de-rosa. Cenho carregado pela concentração, muito embora eu não tenha aceite esta ideia. Sentámo-nos, pedimos bebidas e ficámos à espera tagarelando e rindo o mais baixinho possível.
A guitarra e a viola trinavam para criar ambiente, parecia até tocado de improviso. Em certa altura a mulher levanta-se e dirige-se para o sítio onde os músicos estavam. Começa o fado. A mulher transfigura-se, agora é a fadista.
Adorei vê-la e ouvi-la, percebi-lhe a verdadeira arte. Apenas a escondia enquanto esperava a hora certa de a mostrar.
A guitarra e a viola trinavam para criar ambiente, parecia até tocado de improviso. Em certa altura a mulher levanta-se e dirige-se para o sítio onde os músicos estavam. Começa o fado. A mulher transfigura-se, agora é a fadista.
Adorei vê-la e ouvi-la, percebi-lhe a verdadeira arte. Apenas a escondia enquanto esperava a hora certa de a mostrar.
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