Entrou uma senhora agarrada a duas muletas, com tão grande dificuldade em se mover que demorou uma eternidade a chegar ao balcão. Quando finalmente chegou:
- Eu queria... Eu queria... Eu quero... Eu quero morrer, que tenho tanta dor!
Fiquei queda e muda, a ver o que saía dali e também porque não costumo saber o que dizer nestas ocasiões. Depois lá pediu:
- Quero corda.
Difícil deixar de pensar se não seria para se enforcar... Quando me acontecem coisas deste género costumo sempre lembrar a história de alguém que vendeu a corda ao enforcado, não sem antes brincar: 'Olha lá, para que queres tu a corda? É para te enforcares?'. Era...
Mas ela não, depois explicou para que era. E riu e falou. E riu. E falou. Que alívio!
- Eu queria... Eu queria... Eu quero... Eu quero morrer, que tenho tanta dor!
Fiquei queda e muda, a ver o que saía dali e também porque não costumo saber o que dizer nestas ocasiões. Depois lá pediu:
- Quero corda.
Difícil deixar de pensar se não seria para se enforcar... Quando me acontecem coisas deste género costumo sempre lembrar a história de alguém que vendeu a corda ao enforcado, não sem antes brincar: 'Olha lá, para que queres tu a corda? É para te enforcares?'. Era...
Mas ela não, depois explicou para que era. E riu e falou. E riu. E falou. Que alívio!
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