O telemóvel tocou às oito e picos da manhã. Do lado de lá ouvi uma voz conhecida e que sempre classifico como calma e ponderada. Era o meu pai.
- 'Tou? É a filha?
Respondi afirmativamente, ainda que debaixo de grande sonolência.
- Olha filha, os meus sinceros parabéns.
Se não estivesse tão ensonada ter-lhe-ia respondido que tenho a certeza que recebo poucos parabéns tão sinceros como os dele. Comparado a ele só se for a minha mãe, que também me deu os parabéns e os votos de um dia feliz, muito embora de forma efusiva. E eu quase a dormir... Não há dúvida, para os velhos o tempo e o sono não existem.
- 'Tou? É a filha?
Respondi afirmativamente, ainda que debaixo de grande sonolência.
- Olha filha, os meus sinceros parabéns.
Se não estivesse tão ensonada ter-lhe-ia respondido que tenho a certeza que recebo poucos parabéns tão sinceros como os dele. Comparado a ele só se for a minha mãe, que também me deu os parabéns e os votos de um dia feliz, muito embora de forma efusiva. E eu quase a dormir... Não há dúvida, para os velhos o tempo e o sono não existem.
2 comentários:
Queriam ser os primeiros :)
Sim... ;)
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