Las Chapas, 29 de julho de 2010, 14:56
Ontem fomos a Puerto Banús. É paragem quase obrigatória sempre que vimos para estes lados.
A vida é muito animada em Puerto Banús. Em tudo é diferente. Diferente para qualidade superior. Bem superior, aliás. Grandes carros, grandes roupas, grandes barcos, grandes pessoas. É tudo em grande.
Existe uma praça onde se vendem artigos variados. Bugigangas, roupas, sapatos e cintos, bijuteria, louças. A chamada marroquinaria, digamos. E depois há pintores a fazer retratos e há os quadros. Noutros anos comprámos quadros. Uns quadros tipo desenho, paisagens pintadas com cores que não correspondem à real natureza. Mas são bonitos, eu gosto. Havia lá desses quadros ontem. São iguais, fazem sempre os mesmos desenhos, não há evolução, aquela sensação de mais do mesmo tirou a vontade de comprar.
A vida é muito animada em Puerto Banús. Em tudo é diferente. Diferente para qualidade superior. Bem superior, aliás. Grandes carros, grandes roupas, grandes barcos, grandes pessoas. É tudo em grande.
Existe uma praça onde se vendem artigos variados. Bugigangas, roupas, sapatos e cintos, bijuteria, louças. A chamada marroquinaria, digamos. E depois há pintores a fazer retratos e há os quadros. Noutros anos comprámos quadros. Uns quadros tipo desenho, paisagens pintadas com cores que não correspondem à real natureza. Mas são bonitos, eu gosto. Havia lá desses quadros ontem. São iguais, fazem sempre os mesmos desenhos, não há evolução, aquela sensação de mais do mesmo tirou a vontade de comprar.
Mas havia outro tipo de quadros. Numa banca estava um senhor de ar simpático e agradável mas notoriamente cansado. Parei para observar melhor o que ele tinha exposto - entretanto já tinha passado por lá e dado uma vista de olhos passageira - e vi que eram paisagens da zona. Fiquei imediatamente interessada, não tínhamos quadros daquele tipo cá em casa, era giro comprar.
Depois falámos com o homem o que até foi bom para eu verificar que o meu castelhano muitíssimo rudimentar está bem mais fluente que há três ou quatro anos atrás, as palavras ocorrem-me ao pensamento, o que já não é nada mau.
Um dos quadros tem um velhinho sentado numa praça no Casco Viejo de Marbella, junto à Iglesia de la Encarnacion e ali dormita.
- Es un abuelo que todos los dias se sienta en la plaza. - Disse o homem.
Precisei de uma caneta para apontar o sítio onde o velhinho dormita e o nome da esposa do senhor, que é a autora dos quadros (Rosa Collado), não tinha nenhuma na mala mas o senhor prestável e gentil emprestou-me uma. O rico filho fez grande adimração:
- Quê mãe, tu não tens uma caneta?!
Ao que parece a caneta já é uma imagem de marca, uma imagem da minha marca...
Depois falámos com o homem o que até foi bom para eu verificar que o meu castelhano muitíssimo rudimentar está bem mais fluente que há três ou quatro anos atrás, as palavras ocorrem-me ao pensamento, o que já não é nada mau.
Um dos quadros tem um velhinho sentado numa praça no Casco Viejo de Marbella, junto à Iglesia de la Encarnacion e ali dormita.
- Es un abuelo que todos los dias se sienta en la plaza. - Disse o homem.
Precisei de uma caneta para apontar o sítio onde o velhinho dormita e o nome da esposa do senhor, que é a autora dos quadros (Rosa Collado), não tinha nenhuma na mala mas o senhor prestável e gentil emprestou-me uma. O rico filho fez grande adimração:
- Quê mãe, tu não tens uma caneta?!
Ao que parece a caneta já é uma imagem de marca, uma imagem da minha marca...
5 e picos
Estou na praia.
Há pessoas que observm o mar e a visão acalma-os e preenche-lhes o vazio. Eu não. Os mares e oceanos são o elemento natural de maior força, isso transmite uma sensação gigantesca de imponência que me confronta com a minha vulnerabilidade e insignificância, até. O mar dá-me medo, dá-me a certeza de que sou impotente perante toda a sua imensidão. Mas gosto de o ver. Porém, não me elimina os temores, logo... Nada de calmaria em mim só porque estou defronte dele.
Há pessoas que observm o mar e a visão acalma-os e preenche-lhes o vazio. Eu não. Os mares e oceanos são o elemento natural de maior força, isso transmite uma sensação gigantesca de imponência que me confronta com a minha vulnerabilidade e insignificância, até. O mar dá-me medo, dá-me a certeza de que sou impotente perante toda a sua imensidão. Mas gosto de o ver. Porém, não me elimina os temores, logo... Nada de calmaria em mim só porque estou defronte dele.
Sem comentários:
Enviar um comentário