sexta-feira, 22 de outubro de 2010

18:48

Acordei com uma pata de cavalo em cima do peito. Difícil respirar... A voz saía mas em tossidelas expelidas com muita vontade, rosetas nas faces e uma fraqueza invulgar. Pronto, está bem, vá, eu fico em casa a ver se me livro de ti, gripe dum caneco, que me andas a moer o juízo há dois dias!
E fiquei. De manhã deambulei pela casa, digamos que não fiz a ponta dum corno, mas depois das belas drogas que tomei fazerem efeito estou quase boa. Só falta o quase!
De tarde fiz umas porcariazitas a que vulgarmente denominamos lides caseiras e um bolo. Já começa a ser corriqueiro, isto de bolos... É o 'pão de deus', o nome do dito. Espero que esteja bom, é que ainda não provei.
Resta dizer que agora estou aqui a escrever as coisas do costume e a esperar ardentemente qualquer coisa mas não sei bem o quê. O ardor agora não é da febre, é preciso que se note.
Será companhia o que eu espero? É que estive praticamente todo o dia sozinha. Deve ser companhia o que me apetece agora.

Sem comentários: