quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A falta

Quando eu morrer vão sentir a minha falta. Agora não. Vão chorar, babar-se. As lágrimas serão um rio, a baba num fio corrido. Tudo junto a molhar o peito, se não pararem com as lamúrias ainda apanham uma bronquite.
Vai ser assim, ficarão todos com pena de já não poderem dizer-me o quanto gostam de mim nem fazer-me festinhas na cabeça
Quando eu morrer vai ser assim. Aproveitem-me agora, vá.

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