Diz que está muito bem, que está giro. Não me serve, é poucochinho. Eu queria que fosse arrebatador. Não me esforço nesse sentido, bem vistas as coisas. Não me esforço para deslumbrar os leitores, não ficam com falta de ar quando cá não vêm 'ver-me'. O meu maior esforço enquanto escrevente é o de ser verdadeira no que escrevo e no momento em que escrevo. E é só.
Mas não estou satisfeita, eu queria deslumbrar, fazer falta, provocar saudades difíceis de suportar. Eu... deslumbrar... deixa-me rir.
Este não é um mau desejo, antes ao contrário. Se eu me contentasse com o que tenho o poucochinho era eu.
1 comentário:
Eu gosto muito de ler o teu blogue, sobretudo pela autenticidade, bastante visível, dos teus escritos.
Trata-se de uma espécie de "diário de bordo" onde vais dando conta, a ti e aos outros, dos teus pensamentos do momento, das situações que te suscitaram comentários, das ironias, dos desgostos, ou gostos, nunca deixando de ser a mais acérrima critica de ti mesma.
Conselho: continua a escrever, sendo tu mesma, e não te preocupes demasiado com a desejável "qualidade" ou conteúdo dos textos. Afinal, tal como eu, presumo, escreves por prazer e não estás sujeita a prazos ou ditaduras editoriais.
Quem quiser aparecer nos nossos blogues é sempre bem-vindo; quem não quiser, está sempre a tempo de arrepiar caminho e dar corda aos sapatos, rumando para outros blogues.
Nós temos estilos diferentes de escrita. Eu, ultimamente, ando mais ensaísta, mas qualquer dia regresso à poesia que é, sem dúvida, o meu grande amor.
beijo de um camarada bloguista
Jorge
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