domingo, 3 de outubro de 2010

Ó mãe!

- Ó mãe do André! - Ouvi eu chamar. Não dei grande importância.
- Ó mãe do André! – Continuou a voz, chamando. Eh pá, espera aí que isto é capaz de ser para mim, eu sou mãe de um André…, pensei. Estaquei e olhei para trás. Era, era comigo mesmo. Um colega de futebol do rico filho reconheceu-me e chamou-me. Como eu não o reconhecesse logo, apresentou-se e então lembrei-me do miúdo.
- Eu sou aquele rapaz a quem os senhores deram boleia noutro dia…
- Ah! Estás bom?
Não estava, havia lesionado um dos tornozelos mas felizmente estava tudo caminhando favoravelmente.

E é assim… às vezes sou simplesmente a mãe do André… Não que seja mau, não, antes pelo contrário.

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