O Clóvis é um gajo que não se cala. Para além de não saber estar calado, solta despreocupadamente o mais perverso vocabulário, independentemente de quem tenha ao seu redor. Em suma, o homem não se cala, não se envergonha, não se coíbe. O homem não fecha as matracas! Impossível!
Força nisso aí, Clóvis! Vá que a malta não se importa nada.
Noutro dia o Clóvis, fazendo jus ao que descrevo no primeiro parágrafo, falava abertamente, muito ciente da atenção imensa que sempre lhe é dirigida enquanto cospe larachas cheias de piada para o ar.
No entanto, não foi ao Clóvis a quem achei a maior piada mas antes ao contágio que ele provocou num dos seus interlocutores. Esse dito interlocutor, um sujeito pacato, arrogante e emproado, tudo isto na quinta casa, metia a 'porra' em todas as frases. Vejam só! Porra! Foi mesmo contagiante. Porra, porra, porra!
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