Um senhor vinha andando rua acima e falando ao telemóvel. Ele era 'sim, sô doutor' para aqui e 'com certeza, sô doutor' para ali. Passou junto a um parquímetro e meteu a mão na cavidade onde saem os talões e as moedas que a máquina - que, quer queiramos quer não, tem vontade própria - deita fora porque as julga inapropriadas. Fê-lo num gesto maquinal e impensado. O homem queria essas moedas inapropriadas... Pobretão!
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