Olá, gosto muito de escrever e o meu nome é Gina. Se era segredo agora o leitor já sabe. Mas acho que não era segredo...
Adiante.
O meu nome é alvo de chacota mais vezes que os meus textos. Mais, muito mais. E agora vou concentrar-me apenas no nome-alvo.
As brincadeiras perversas de que sou alvo não me chateiam pela parte brincalhona. Não chateiam mesmo. O que chateia é por vezes uma certa falta de originalidade por parte dos brincalhões, vão sempre buscar as mesmas coisas, coisas essas que giram à volta do mesmo tema: a revista Gina e suas sexuais inerências. Ai a revista Gina... esse ícone da juventude masculina dos anos 80.
No entanto (e há sempre um entanto, um porém, um mas...), noutro dia lá ouvi uma coisa diferente: diz que não se pode dizer ‘vá, Gina’, que parece mal, que é ofensivo. Ri-me um bom bocado e também acho que sim, parece mal. Parece mal em a gente querendo, claro. Cambada de perversos!
E agora resta-me dizer que inventei uma brincadeira com o meu nome, muito embora isenta de perversidade: ‘hã, Gina?’. É um trocadilho um pouco doentio, não?
Deixo agora um linque para um podcast da rubrica da Rádio Comercial ‘Caderneta de Cromos’, onde se ouve falar entusiasticamente e com muita graça acerca da icónica* revista Gina.
*Note bem: escrevi icónica perversa e propositadamente...
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