quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Uma doçura de juventude

Menina doce, chamaram-me.
Duas mentiras.
Não sou nada menina, chego a velha não tarda. Para os jovens já o sou. Há bastante tempo, até.
Sou amarga, sei da maldade das pessoas e espero o pior, não tenho o menor romantismo, não sei dourar a vida nem pintá-la de cores alegres se tenho um cinzento desmaiado e baço à minha frente.

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