Lisboa, 21 de Novembro de 2010 |
A mesma vizinha que ontem me imitou pondo um enfeite de Natal à porta, veio à tardinha cá a casa dar-me quatro bilhetes para ir ver a Dulce Pontes, que ela e a família com muita pena não podiam ir.
OK, 'bora lá ver a Dulce Pontes ao Coliseu! O Coliseu dos Recreios, uma sala onde nunca tinha entrado... Não era para desperdiçar uma oportunidade destas.
E não desperdicei. Ou por outra, desperdicei dois bilhetes, os ricos filhos não quiseram ir connosco, não acham lá muita piada à Dulce Pontes, corremos tudo que é amigos (este tudo não quer dizer que tenhamos muitos) e ninguém pôde vir devido ao adiantado da hora. Olha, fomos nós!
Ah, gostei do espectáculo. A Dulce Pontes é uma grande artista, só tenho pena daquela dicção... Não percebo praticamente nada do que canta.
Já depois de sair de casa lembrei-me que podia ter deixado no blogue uma espécie de aviso dizendo que ia para o Coliseu dos Recreios em Lisboa e que tinha dois bilhetes que teria todo o gosto em oferecer. Se alguém quisesse era só procurar uma figura feminina na casa dos quarenta e não muito grande, sendo por isso difícil de encontrar no meio de uma multidão imensa, excitada, aguardando ansiosamente à porta do Coliseu que chegasse a hora do espectáculo. Mas que se esforçassem por procurar alguém de casaco cerise... ok, roxo para todos perceberem, e encharpe preta, gira que se farta mas... acompanhada. E bem acompanhada, obrigadinha.
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