quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Escrever

Escrevo até dizer chega. É raro o dia em que escrevo tudo aquilo que gostaria. O tempo não me chega, ou então sobram-me as palavras, não sei. Há que viver. Escrever tudo implicaria não viver. E eu não quero isso.
Não lembro tudo aquilo que já escrevi, e ainda bem, mas há coisas que escrevo e por isso mesmo não esqueço, não digito só num teclado, digito também na minha cabeça, há frases e assuntos que me ficam gravadas na memória durante meses, anos. Podem ser coisas importantes ou então não, podem ser coisinhas completamente disparatadas. Tipo aquela pessoa do sorriso amarelo. Esta aqui, oh.
Ainda ando a fazer uma espécie de jogo com ela. Andamos às voltas, ora nos cumprimentamos à fala, ora vem a hora amarela. É um ciclo que se tornou viciante, escrevi no post que ia fazer assim e assado e agora não me esqueço do raio da mulher!

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