Encontrei uma amiga de infância. Tem uma filha que ronda a idade dos meus e um filho ainda criança, com nove anos. Apresentou-me aos filhos como eu sendo a sua melhor amiga de infância, que sou aquela pessoa de quem por vezes se fala lá em casa.
Hum, interessante, muito interessante. Eu era de facto a sua melhor amiga tal como ela era a minha. Mas passados tantos anos, não me sabia tão importante. Gostei da sensação. Obrigadinha, amiga. A vida muda e talvez as coisas já não sejam o que eram, a gente agora está nos 'entas', as parvoeiras da infância e juventude onde andam elas (?), já não temos idade para fazer colares com flores do campo ou para falar de rapazes e namoros. Mas gostei muito de saber que é assim que me recordas: a tua melhor amiga. Obrigadinha.
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