Passou um ano sobre o dia da segunda bronca. Não sei se estou melhor mas estou certamente diferente. Sinto-me cansada de um modo que nunca julguei ser possível, quero desistir, eliminar coisas da minha vida, cortar amarras. Não sendo possível desistir, então quero morrer. O mundo não me importa, as pessoas não me importam, nada me importa porque estou enfiada num buraco escuro de onde não posso escapulir. Nada me importa, nada. Nem o sorriso alegre da rica filha ou o olhar maravilhoso do rico filho me arranca desta apatia. É essa a minha maior dor.
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