– Lembra-se de mim?
Perguntou ela, esperançada que a resposta soasse afirmativa. Uma vez que, ao que parece, a pessoa conhece-me bem e eu não, nestes casos, ainda assim, não tenho o hábito de continuar a conversa e ir descobrindo quem é. Respondi-lhe com um 'vagamente' porque as feições me recordavam alguém mas está claro que a cara não interessava nada para o caso. A mulher lá se descobriu e tratámos o que tínhamos a tratar.
Passado umas horas entrou um senhor que eu tive imensa pena
de não me ter feito a mesma pergunta que a tal mulher. Teria respondido:
«Sei, sim senhor, você mora aqui na rua de trás, essa voz rouquíssima que tem deve-se a um acidente que teve em criança que lhe rasgou as cordas vocais e a sua alcunha é Fi...»
Ai a porra do anonimato, pá!
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