Um senhor parou à porta e pôs-se a mirar tudo quanto a sua vista alcançava. Ele foi creme benamôr, ele foi a água de colónia lavanda, ele foi o creme nívea da caixinha azul. O cabo d'aço e os fios eléctricos também, estavam mesmo em frente e ele demorou o olhar nessa área. Um olhar extremamente interessado, foi o que pude ver. Ainda o cumprimentei com um sonoro boa-tarde, por modo a pô-lo à vontade caso quisesse efectivamente entrar e comprar qualquer coisinha, há pessoas que necessitam de uma certa atenção para desabrocharem, outras duma palavrinha singela. A sério, fui simpática... Mas ele nem entrou, não quis. Inteirava-se da diversidade existente no espaço, isso pareceu-lhe ser o suficiente, julgo eu. Abalou; foi embora. Virá noutro dia, noutra hora, com outra disposição. A disposição de comprar. Há que esperar convictamente para não esmorecer, que isto do FMI*, pá...
*Foda-se Mais Isto!
Ouvido aqui por estas bandas de Loures e contado lá para os lados da terra dos alfacinhas...
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