quarta-feira, 22 de junho de 2011

De bengala

Uma senhora, não se contentando com o 'olá, está boa?' habitual, parou abruptamente, apoiando-se menos mal na bengala. Queria saber da minha família, se estava tudo bem. Achei curioso que uma mulher titubeante em cima de uma bengala se mostrasse tão interessada – e um nadinha duvidosa - na minha saúde familiar, quando metade da malta cá de casa é composta por juventude cheia de saúde e vigor e a outra metade encontra-se apta a cem por cento. Muito diferente da dita, portanto.
Ou então era só simpatia, eu é que tenho a mania de pensar...

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