À porta: «Bom-dia, minha senhora, diga-me só: esta rua tem parquímetro?»
Na bicha: «'Pera aí, anda cá. Ficamos aqui ao pé desta senhora.»
Na esteticista: «Morda o lábio assim, senhora Gina.»
Ao balcão: «Ó dona, quanto é a megafina?»
A senhora, a senhora Gina e a dona... sou eu. Vejo nisto um tiquinho de interesse, um pequenino vislumbre, um realcezinho de graciosidade, uma centelha fugaz. O que mais não é do que egocentrismo. Daquele puro.
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