A dona Carminda do banco viu a minha pulseira quando lhe estendi o grosso molho de notas. Elogiou o meu bom gosto, que era uma pulseira muito bonita, toda artesanal e blás.
Se eu sei a que se deve este elogio? Sei. Sei mas não conto a ninguém.
A mulheres não têm máscaras umas para as outras. Eu, falando por mim, muitas vezes sinto pena de conter tanto saber nesta minha cabeça.
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