Pedi uma fatia de bolo ao senhor do café. Não contente em simplificar a vida do pobre homem, pedi-lhe a fatia mais gorda que estava na prateleira e que fizesse o favor de a cortar longitudinalmente. Uma fatia. Um só corte. Duas fatias. Pedi, nada de súplicas. Ele serviu-me atenciosamente e eu acrescentei: «Gosto das fatias assim: gordas. Há alguma coisa melhor que uma boa gorda? Não, né?»
Continuo um poço de sensualidade.
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